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OLHO DE HÓRUS

OLHO DE HÓRUS
Tambem conhecido como "Udyat", o Olho de Hórus tem o significado de poder e protenção, relacionado ao Deus Hórus. Era um dos mais poderosos amuletos usados no Egito em tdas as épocas.

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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Quer descansar? SOLIDÃO pode ser a solução

Quer descansar? SOLIDÃO pode ser a solução

Posted by Thoth3126 on 24/08/2018

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Ficar sozinho pode ser a melhor solução para se descansar, diz pesquisa

É comum ouvir pessoas reclamarem de cansaço no dia a dia. Mas de quanto tempo de descanso, em média, uma pessoa precisa por dia? Quem tem mais tempo para descansar? E quais são as atividades mais relaxantes para amenizar um dia cansativo? Os resultados da maior pesquisa recente já feita sobre o assunto indicam que, para se sentirem plenamente descansadas, boa parte das pessoas precisam estar SOZINHAS.

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Ficar sozinho pode ser uma forma eficiente de descansar plenamente?

Por Claudia Hammond-BBC Radio 4

Fonte: http://www.bbc.com

O “Teste do Descanso” foi uma pesquisa realizada pela BBC e o Hubbub, um coletivo internacional de pesquisadores vinculados à Durham University, na Inglaterra, com o objetivo de desvendar o que significa “descansar” para pessoas de diferentes partes do mundo.

Ao todo, 18 mil pessoas de 134 países diferentes responderam à pesquisa, lançada em novembro do ano passado com o objetivo de entender como as pessoas gostam de descansar e se existe alguma relação entre descanso e bem-estar.

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O ato de “descansar” está longe de ter uma definição única e direta. O verbo se aplica apenas para o corpo ou também para a mente? Na verdade, depende. Para alguns, a mente não pode descansar enquanto o corpo não estiver descansando. Para outros, acontece o oposto. A mente só consegue descansar após “cansar” o corpo, como por exemplo em intensas atividades físicas – 16% das pessoas disseram que “descansam” com exercício físico.

Cerca de dois terços dos que responderam à pesquisa disseram que gostariam de ter mais tempo para descansar. Quase um terço afirmou que precisa de mais tempo de descanso do que a média das pessoas – e 10% responderam que precisariam de menos tempo do que a média.

Uma das questões do teste perguntava quanto tempo as pessoas haviam descansado no dia anterior, deixando-as livres para responder da maneira que quisessem. A média foi de três horas e seis minutos. Outra parte do teste dava às pessoas uma longa lista de atividades, perguntando quais delas seriam as três mais “relaxantes” – o resultado foi, de certa forma, inesperado.

“Ler” foi a vencedora, seguida de “estar em um ambiente cheio de natureza”, “estar sozinho”, “ouvir música”, e “fazer nada”. O que chama a atenção é que todas essas atividades, na maioria das vezes, são feitas em situações em que estamos sozinhos. Isso poderia significar que para conseguir descansar é bom ficar longe das outras pessoas?

Encontrar amigos e familiares, conversar ou beber socialmente foram atividades que ficaram bem mais abaixo no ranking das “melhores OPÇÕES para se descansar”. Isso não significa qe as pessoas que responderam ao teste não são sociáveis ou não gostam de estar com os outros, mas apenas que não veem isso necessariamente como uma forma efetiva de descanso.

É interessante notar também que isso se aplica tanto no caso de pessoas extrovertidas – que muitas vezes são definidas como pessoas que recarregam suas energias quando estão cercadas por muita gente -, quanto de introvertidas. No ranking das pessoas extrovertidas, essas atividades sociais até apareceram mais para cima, mas ainda bem abaixo das atividades consideradas “solitárias”.

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É SOMENTE “SOZINHO E NU” QUE ATINGIMOS A “META”

Nós precisamos lembrar, claro, que escolher estar sozinho é diferente de solidão forçada. O motivo pelo qual as pessoas preferem estar sozinhas pode ser explicado pela resposta que elas deram quando perguntadas sobre o que vem à mente quando estão fazendo atividades diferentes.

“As pessoas disseram que, quando estão sozinhas, em geral elas focam mais naquilo que estão sentindo, no seu próprio corpo e nas próprias emoções e sentimentos”, afirmou Ben Alderson-Day, um psicólogo da Durham University, que foi co-autor da pesquisa.

A ideia de que quando as pessoas estão sozinhas, elas estão mentalmente conversando consigo mesmas é verdadeira apenas em parte, ao que parece. “As pessoas disseram que só estavam conversando com elas mesmas por 30% do tempo”, disse Alderson-Day. “Há um indício de que quando você está sozinho, além de se desligar das outras pessoas, você tem a chance de se desligar do seu próprio monólogo interno também.”

Mas só porque nós estamos sozinhos fazendo algo, não significa que nosso cérebro está descansando. Neurocientistas costumavam pensar que o cérebro ficava menos ativo quando as pessoas paravam de se concentrar em uma tarefa específica. Mas estudos mais recentes do século 20 feitos com escaneamento do cérebro trouxeram algumas descobertas curiosas sobre isso – e comprovaram que, na verdade, os neurocientistas do passado estavam errados.

Quando estamos descansando, supostamente fazendo nada, nossa mente tem a tendência de passear pelos pensamentos e nosso cérebro acaba ficando mais “ocupado” do que quando está concentrado em uma só tarefa. Hoje em dia, é comum ouvir as pessoas reclamarem que é difícil descansar. Mas e se não tivermos tempo suficiente para essas atividades “relaxantes”? Isso faz diferença? Possivelmente.

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No Teste do Descanso, pessoas que tinham menos horas de descanso no dia anterior tiveram uma pontuação menor na escala de bem-estar. Na verdade, pessoas que não sentem necessidade de mais horas de descanso tiveram o dobro da pontuação de bem-estar se comparadas àquelas que afirmaram sentir falta de mais tempo para descansar. Isso sugere que a percepção do descanso importa. Em geral, se nós não nos sentimos “descansados”, o nosso bem-estar despenca.

Pessoas com a mais alta pontuação no quesito bem-estar haviam descansado em média cinco ou seis horas no dia anterior. Mas para as que tinham tido mais tempo de descanso do que isso, o nível do bem-estar começava a cair levemente. Será que isso significaria que um descanso “forçado” – se você está desempregado ou talvez doente – não tem o mesmo impacto no bem-estar das pessoas? Talvez cinco ou seis horas seria o tempo ideal de descanso para qualquer um.

Esse levantamento só pode nos dar impressões instantâneas e pontuais no tempo. Não dá para ter certeza de que o descanso ou a falta dele teve qualquer impacto nos níveis de bem-estar. Seria possível, ao contrário, dizer que altos níveis de bem-estar poderiam fazer com que as pessoas se sentissem “descansadas”?

Independente de qualquer coisa, a relação entre descanso e bem-estar é impressionante. Foi notável perceber que, quando questionados sobre que palavras associariam das com descanso, quase 9% das pessoas escolheram “culpado” ou até “estresse induzido”. Ou seja, sim, descansar faz algumas pessoas se preocuparem com o que estão deixando de fazer.

Felicity Callard, da Durham University, e diretora do Hubbub, afirma: “Nós realmente precisamos transformar esse conceito de que, quando você descansa mais, você se torna preguiçoso. O fato de que as pessoas que descansam mais parecem ter um nível de bem-estar mais alto do que as outras é uma prova da necessidade do descanso”.

Mas, afinal, quem consegue ter mais tempo de descanso? Baseado na quantidade de horas que as pessoas disseram ter descansado nas 24 h anteriores, o grupo que menos havia descansado era, em média, composto de pessoas jovens, que tinham empregos tradicionais, às vezes com trabalho em períodos noturnos. Eles também tendiam a ter renda mais alta.

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Os ZUMBIS do mundo tecnológico e das redes “sociais” jamais conseguirão “ESTAR” SOZINHOS….

Enquanto o grupo mais “descansado” em geral era mais velho, com renda mais baixa, sem emprego ou trabalhando em dois turnos diários separados – quando as pessoas trabalham um certo número de horas, depois têm tempo livre e depois voltam a trabalhar bem mais tarde naquele dia.

Homens estavam mais propensos a dizer que têm menos tempo de descanso do que uma pessoa normal em média – mas, na realidade, seus relatos mostravam que eles tinham tido, em média, 10 minutos a mais de descanso do que as mulheres no dia anterior. De novo, diferentes percepções de descanso podem confundir. Estar ocupado se tornou um símbolo de status na sociedade atual. Estar ocupado significa “ser requisitado”, ou seja, valorizado.

Quando as pessoas nos perguntam como estamos e nós respondemos que estamos “ocupados, muito ocupados”, quanto da nossa resposta tem realmente a ver com nosso status naquele momento? Será que as pessoas com renda mais alta tendem a querer dizer que estão “ocupadas”? Ou será que eles têm empregos onde as novas tecnologias não os permitem “desligar”?

A resposta para outra pergunta do teste pode trazer uma luz a esta questão. As pessoas tiveram de responder até onde elas acreditam que descansar é o oposto de trabalhar. A maioria das pessoas que tinham um emprego fixo responderam que sim. Mas as pessoas que eram autônomas ou voluntárias tiveram uma tendência contrária e disseram que não. Será que ter o controle sobre seu trabalho afeta a forma sobre como o vê? O trabalho poderia ser visto como “descanso” se você realmente gosta do que faz?

Uma análise completa das respostas será publicada até o próximo ano. Já está claro que ela trará lições para os médicos. Callard pontua que, quando eles prescrevem “descanso”, nem todo paciente irá entender essa palavra/recomendação da mesma forma.

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“Existe uma necessidade clínica de ser mais explícito sobre o que você está prescrevendo quando recomenda descanso. Mas você precisa saber o que esse indivíduo, em particular, considera como ‘descansar’. Apenas dizer a uma pessoa para não fazer nada pode provocar mais ansiedade do que relaxamento em si.”

Muita gente, aparentemente, gostaria de ter mais tempo para descansar, mas talvez esse desejo nem seja com relação ao total de horas descansando ou trabalhando – mas sim com relação ao ritmo de trabalho e de descanso, com ou sem as pessoas.

Para nos sentirmos plenamente descansados, nós precisamos de um tempo sozinhos sem medo de sermos interrompidos para podermos ficar a sós com nossos pensamentos? Pelo que indica o Teste do Descanso, é bem possível que sim. Se antes, dormir era sinônimo de descansar, hoje a percepção é de que o sono é uma “resposta insuficiente” para as dificuldades (EVOLUÇÃO) da vida.


Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Stevia, adoçante natural e saudável, do Brasil

Stevia, adoçante natural e saudável, do Brasil

Posted by Thoth3126 on 11/06/2018

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Adoçante estévia ganha popularidade e suas vendas aumentam

Adoçantes extraídos da estévia estão rapidamente se tornando uma sensação especialmente nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, países onde ainda são uma novidade, apesar de a planta ser usada há séculos na região do Brasil. Apenas em 2008 o governo americano deu seu aval para a venda de produtos com o adoçante. Na União Europeia, a autorização foi concedida em 2011.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Adoçante estévia ganha popularidade e suas vendas aumentam

BBC News, Tom Heyden – Fonte: http://www.bbc.co.uk/

Refletindo isso, entre 2008 e 2012 houve um aumento global de 400% na venda de novos produtos à base de Estévia, com uma elevação de 158% apenas entre 2011 e 2012, segundo a Mintel, consultoria internacional do setor de alimentos.

A rede britânica de lojas de vitaminas e suplementos alimentares Holland & Barrett diz ter detectado um aumento de 50% nas vendas de produtos com o adoçante no último mês, em comparação com o mesmo período do ano passado.

A Coca-Cola chegou a alterar a receita do refrigerante Sprite na Grã-Bretanha, relançando uma versão com stevia que supostamente teria uma redução de 30% de calorias.  Segundo os fabricantes, o “adoçante milagroso” não tem calorias nem carboidratos e não aumenta os níveis de glicose. Mas será que isso não é bom demais para ser verdade?

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Produto ‘natural’

David Turner, da analista de alimentos e bebidas da consultoria Mintel, diz que atualmente pode-se encontrar no mercado uma variedade de iogurtes, chocolates e até cervejas adoçadas com estévia e que a mídia tem cada vez mais ligado o açúcar refinado à obesidade, que é descrita atualmente como uma epidemia mundial.

Somente no Brasil, mais de 65 milhões de pessoas estão com excesso de peso, enquanto que dez milhões são tidos como obesos.

O que é estévia?

§ Um adoçante natural cerca de 250 a 300 vezes mais doce do que o açúcar

§ Feito de folhas da planta estévia (Stevia rebaudiana)

§ Sem calorias, carboidratos e com índice glicêmico zero

§ Geralmente adicionado a bebidas não-alcóolicas

A estévia tem o potencial de ajudar a controlar o peso, a manter a saúde dos dentes e combater o diabetes, diz a nutricionista Laura Wyness, da Fundação Britânica de Nutrição.

Stevia rebaudiana: Espécie do gênero Stevia, família Asteraceae, originária da América do Sul, na Serra de Amambai (MS), região limítrofe entre o Brasil e o Paraguai. Planta de hábito arbustivo que forma, com o tempo, múltiplos brotos e mede de 40 a 80 cm de altura. A raiz é perene, fibrosa e filiforme.

A Stevia, denominada de estévia, se tornou bastante popular quando um poderoso adoçante oriundo de suas folhas passou a ser utilizado na forma de um extrato em pó nos países da América do Sul. Já era utilizada há séculos pelos índios guaranis para adoçar remédios (Wikipédia).

Esses possíveis benefícios médicos já seriam válidos para os adoçantes artificiais de baixa caloria que estão no mercado há muitos anos, como o aspartame e a sacarina, mas a estévia tem uma vantagem.

“A grande questão da estévia é que ela vem de uma fonte natural”, diz Stefan Gates, apresentador de TV e autor de livros sobre gastronomia e alimentos. “Isso não significa que ela já não esteja altamente processada quando chega à sua comida ou bebida… mas é isso (produtos ‘naturais’) o que todos querem agora.”

Margaret Ashwell, cientista membro do Instituto Global da Estévia, explica que “o processo de extração inclui deixar as folhas secas imersas em água, como se faria com chá, e então separar ou purificar os compostos de melhor sabor adocicado, que são conhecidos como glicosídeos de esteviol.”

Ashwell diz que os glicosídeos de esteviol permanecem quimicamente intactos durante todo o processo – o que lhe daria uma vantagem a mais comparado com outros adoçantes.  Segundo cientistas, os extratos concentrados são cerca de 300 vezes mais doces do que o açúcar. Já o gosto “tem sido descrito como semelhante a sementes de anis”, disse David Turner.

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Produtos comAspartame, adoçante QUÍMICO 100% ARTIFICIAL produzido pela MONSANTO.

Controvérsias

Mas ainda não se sabe ao certo os efeitos a longo prazo dos adoçantes como a estévia, o que faz com que surjam temores. Um deles é de que o adoçante afete hormônios relacionados à atividade cerebral.

Em comparação com a estévia, os adoçantes artificiais sintéticos, como o aspartame ─usado em bebidas como a Coca-Cola Diet ─ têm sido alvo de controvérsias há muito tempo. O aspartame já foi ligado ao câncer, e embora não tenha havido provas conclusivas, as pessoas se mantêm receosas quanto à palavra “artificial” em questão de alimentos, diz o apresentador e escritor Stefan Gates.

Sobre o Aspartame saiba mais em: http://thoth3126.com.br/diet-coke-zero-e-mortal/

Além disso, “há uma anseio na indústria alimentícia por produtos que ‘não contenham x’ (componente, ou substância)'”, diz Gates. “Se você puder listar que seu produto é ‘livre’ de alguma coisa, tem uma grande vantagem no mercado porque as pessoas são influenciadas por reportagens que alimentam a paranoia sobre os alimentos”.

A Associação Dietética Britânica e a organização não-governamental Diabetes UK (que faz campanhas para frear o avanço da doença e congrega mais de 5 mil voluntários) não fazem distinção entre seus aconselhamentos para adoçantes tradicionais e a estévia.

A planta estévia

§ É o gênero de cerca de 240 plantas nativas de áreas tropicais e subtropicais da América do Sul

§ Batizada em homenagen ao botânico Pedro Jaime Esteve, no século XVI.

§ Tradicionalmente usada para fins medicinais pelos índios guaranis, e inicialmente desenvolvida com fins comerciais como um adoçante no Japão nos anos 1970

“Como nutricionista, eu apoio e promovo o uso de adoçantes na cozinha e nas dietas”, diz Sioned Quirke, porta-voz da Associação Dietética Britânica.  “Não há indícios que sugerem que os adoçantes de baixas caloria, como a sacarina, o aspartame e a sucralose, sejam ruins para as pessoas”, complementa, dizendo que ela aconselha o uso da estévia somente como adoçante e acredita que as indícios sobre os supostos benefícios à saúde são insuficientes.

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Robert Lustig, autor do livro Fat Chance: The Bitter Truth about Sugar (ou “A Amarga Verdade sobre o Açúcar”, em tradução livre), é um ativista antiaçúcar, mas se recusa a defender os adoçantes alternativos justamente pela falta de estudos científicos.

Ele diz que ainda não se sabe se tais compostos afetam as funções cerebrais ou os hormônios e nem os efeitos sobre o organismo, que é “enganado” ao se preparar para receber uma quantidade de açúcar que nunca chega. “Pode ser que isto faça com que o cérebro libere mais insulina”, diz, acrescentando que não há provas sobre possíveis benefícios para a perda de peso.


Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.

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FONTE : https://thoth3126.com.br/stevia-adocante-natural-e-saudavel-do-brasil/

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sexta-feira, 30 de março de 2018

Como manter a sensação de paz independente do que estiver acontecendo à sua volta…

Como manter a sensação de paz independente do que estiver acontecendo à sua volta…

Ana Carolina DaMata • 6 de Março de 2018

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“Navios não afundam por causa da água que os rodeia; os navios afundam devido a água que entra neles. Não deixe o que estiver acontecendo em torno de você entrar dentro de você e se tornar um peso.” – Autor desconhecido

Você já sentiu que sua vida é uma montanha-russa? Em um momento, você está no topo do mundo. No próximo, você está no chão.

Pode ser que você esteja sentindo o mesmo que eu senti por muito tempo. Que independentemente do esforço que você faça, a vida nunca parece ser um caminho suave. As oportunidades aparentemente promissoras sempre trazem consigo obstáculos ao longo do caminho. Mesmo quando conseguimos aquilo que queríamos, existem problemas que precisam ser resolvidos. E assim por diante.

Depois de lidar com essas emoções e pensamentos há anos, eu me sentia exausta. Parecia que não havia fim para esse túnel. Nenhum momento onde eu poderia simplesmente parar, deixar tudo de lado e apenas aproveitar o que eu havia conquistado até ali.

Eventualmente, entendi que não era simplesmente o redemoinho de eventos que me cercava que causava meus altos e baixos. Era a minha perspectiva. Eu sempre me anexei a resultados específicos, como se a minha vida dependesse deles e sentia-me devastada quando as coisas não davam certo.

É claro que algumas das coisas pelas quais eu passei poderiam facilmente fazer qualquer pessoa se sentir da mesma maneira. Se eu tivesse uma visão diferente, no entanto, eu não teria constantemente criado expectativas que, no final, alimentavam essas emoções nada saudáveis.

Aprendi que não importa o que aconteça, a vida continua. Celebrações e desafios são uma parte da vida de todos nós. Com o tempo, comecei a incorporar uma sensação de paz à minha vida através de algumas práticas que qualquer um pode facilmente seguir.

Quatro práticas para ajudá-lo a manter a paz e a perspectiva

1. Antecipe obstáculos e barreiras

Recentemente, eu voltei de um período de férias que tinha sido muito planejado e esperado. Logo depois do pouso, pisei  fora do avião, aliviada e recarregada, para voltar à minha rotina.

Infelizmente, a minha mala de viagem não veio junto comigo. A companhia aérea tinha desviado toda a minha bagagem e não conseguia localizá-la.

“Por que eu?”, pensei. Esta foi a primeira vez que eu tivera as malas desviadas. Todas as minhas roupas, meus cosméticos e até objetos de valor sentimental que trouxera estavam dentro delas. Eu percebi então que eu tinha duas escolhas: eu poderia permitir que isso me deixasse irritada ou eu poderia fazer o que estivesse em minhas mãos para tentar resolver.

Eventos inesperados acontecem com todos nós. É importante reconhecê-los como parte da vida. Mesmo chateada por possivelmente perder muitos dos meus objetos preferidos, eu me lembrei do quão sortuda eu era por tudo o que eu ainda tinha em casa.

Felizmente, a companhia aérea localizou a minha bagagem e retornou tudo intacto.

Eu entendo que algumas reviravoltas são mais emocionalmente difíceis do que uma bagagem perdida e muito mais difíceis de aceitar. Mas se aprendemos a esperar pelo inesperado, passaremos menos tempo tentando resistir às inevitáveis curvas da vida e mais tempo lidando com elas de forma proativa.

2. Olhe para a situação como um todo

Eventos e experiências dolorosas acontecem a todos. Às vezes, elas são tão dolorosas que parece que nada nunca vai acabar com o sentimento de tristeza ou dor. Mas tudo cura no tempo certo, e coisas boas podem vir mesmo de situações traumáticas.

Alguns anos atrás, um amigo meu faleceu em um acidente. Foi devastador para todos, principalmente para sua família e os amigos mais próximos. Na época, parecia algo inaceitável que alguém tão próximo e amado pudesse ter nos deixado tão cedo.

Mesmo todos ainda sentindo a sua falta e sua lembrança sendo presente todos os dias, coisas boas aconteceram desde então.

Alguns amigos que tiveram conflitos reataram e nós, como um grupo, voltamos a ser mais próximos do que nunca. Uma proximidade que perdura até hoje, mesmo com muitos morando em partes diferentes do mundo.

Então, não importa o quão terrível o momento pareça, saiba que você tem força para superá-lo. Haverá muitos momentos no futuro, uns de muita alegria e outros de muita dor. E se você foi capaz de sobreviver a uma experiência dolorosa, você pode sobreviver a outras também.

Também ajuda manter em mente que alguns dos maiores desafios da vida podem ser nossos melhores professores. Talvez você não consiga controlar os acontecimentos, mas você pode decidir quais lições você escolhe aprender através deles.

3. Pratique o autocuidado

A maioria de nós gasta o tempo fazendo muito pelos outros, mas raramente damos uma pausa e aproveitamos um momento simplesmente para estar com nós mesmos ou com quem amamos.

Ao nos colocar constantemente em situações de estresse, acabamos prejudicando a nossa saúde a longo prazo.

Faça tempo para si mesmo. Sente-se e ouça sua música favorita, cultive um hobby ou medite. Algumas das minhas maneiras favoritas de desestressar incluem ler um bom livro ou dirigir sem rumo por aí.

Quando você cuida de si mesmo, você se sente mais centrado, mais pacífico e mais capaz de lidar com a vida e com o que a vida lança no seu caminho.

Todos nós precisamos de tempo para relaxar e refletir sobre nossos dias. Além disso, descobri que tirar pausas me ajuda a abordar tarefas com maior clareza e calma do que quando estou trabalhando o tempo todo.

4. Pratique a paciência

A vida é uma história que está constantemente a se desenrolar. O único problema é que queremos pular até o fim para ver o que acontece.

Por exemplo, às vezes penso comigo mesma: em cinco anos, ainda estarei no mesmo lugar que estou agora?

Nós nos sentimos ansiosos quando algo na nossa vida não está resolvido – um “ciclo aberto”, como dizem. Isso faz com que nossa frequência cardíaca suba e cria tensão dentro de nós mesmos, ambos nada saudáveis.

É difícil, mas estou tentando ser mais paciente. Para fazer isso, dirijo meus pensamentos e atenção às coisas que são produtivas, como focar nas ações e não nos resultados.

Quando sou paciente, torna-se mais fácil lidar com celebrações e contratempos. Sabendo que, às vezes, apenas o tempo pode resolver uma situação. Isso me dá a capacidade de abrir mão de certas coisas e viver no presente. E é sempre mais fácil ser pacífico quando você está vivendo o momento.

Sinta-se em paz com uma mudança de mentalidade

Todos nós experimentamos decepções e momentos incertos. Mas se você está exausto de reagir constantemente aos altos e baixos em sua vida, é hora de dar um passo para trás e refletir sobre como você responde às coisas.

Paz interior surge quando você aprecia a vida, com todas as suas peculiaridades e solavancos. Trata-se de fazer o que puder, sabendo que, por vezes, o caminho que você escolhe o levará a curvas inesperadas.

O processo de crescimento e aprendizagem pode ser um desafio. Pode ser assustador. Mas se você conseguir suportar as tempestades que se aproximam, você vai sair mais forte do que antes.

Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: sifotography / 123RF Imagens


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ANA CAROLINA DAMATA

• 6 de Março de 2018

* Saiba como escrever para o site O SEGREDO.

Fonte = https://osegredo.com.br/como-manter-sensacao-de-paz-independente-do-que-estiver-acontecendo/

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sexta-feira, 2 de março de 2018

Laser revela “megalópole” maia debaixo da selva guatemalteca

Laser revela “megalópole” maia debaixo da selva guatemalteca

Por Natasha Romanzoti, em 5.02.2018


A tecnologia LiDAR remove digitalmente a floresta para revelar as ruínas antigas abaixo dela

Uma verdadeira megalópole maia ficou escondida por séculos no norte da Guatemala.

Agora, usando uma tecnologia revolucionária, pesquisadores identificaram as ruínas de mais de 60 mil casas, palácios, estradas e outros recursos humanos debaixo das densas selvas centro-americanas.

LiDAR

O LiDAR (abreviação de “Light Detection And Ranging”) é uma tecnologia que remove digitalmente os dosséis das árvores nas imagens aéreas da paisagem, revelando o que está sob eles.

E o que os pesquisadores viram foram as ruínas de uma civilização pré-colombiana muito mais complexa e interconectada do que a maioria dos especialistas supunha.

“As imagens LiDAR deixam claro que toda essa região era um sistema de assentamentos cuja escala e densidade populacional haviam sido subestimadas”, disse Thomas Garrison, arqueólogo do Ithaca College e explorador National Geographic, especialista em tecnologia digital para pesquisas arqueológicas.

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Comparável à Grécia e China

A pesquisa é liderada pela Fundação PACUNAM, uma organização sem fins lucrativos guatemalteca que promove, entre outras coisas, a preservação do patrimônio cultural do país.

O projeto já mapeou mais de 2.100 quilômetros quadrados de uma reserva maia na região de Petén, produzindo o maior conjunto de dados LiDAR já obtido para pesquisas arqueológicas.

Os resultados sugerem que a América Central possuía uma civilização avançada que, no seu auge cerca de 1.200 anos atrás, era mais comparável às culturas sofisticadas, como a Grécia antiga ou a China, do que pensávamos.

Além de centenas de estruturas anteriormente desconhecidas, as imagens LiDAR mostraram estradas elevadas que conectavam centros urbanos e pedreiras, bem como sistemas complexos de irrigação e terraços para agricultura intensiva capazes de alimentar massas enormes de trabalhadores.

As varreduras a laser revelaram mais de 60.000 estruturas maias anteriormente desconhecidas que faziam parte de uma vasta rede de cidades e estradas

Tropical, sim, inteligente também

A comparação com outras culturas é especialmente importante porque existe uma certa “presunção ocidental” de que civilizações complexas não floresciam nos trópicos.

Com as novas evidências coletadas pelo LiDAR na América Central e em Angkor Wat, no Camboja, agora temos que considerar que sociedades complexas podem ter se formado nos trópicos, sim, e aberto caminhos para outros lugares.

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Segundo Marcello Canuto, arqueólogo da Universidade de Tulane e explorador National Geographic, que participou do projeto, o LiDAR está revolucionando a arqueologia da maneira como o Telescópio Espacial Hubble revolucionou a astronomia. “Precisamos de 100 anos para processar todos os dados e realmente entender o que estamos vendo”, disse.

Os antigos maias nunca usaram roda nem animais de carga, mas “essa era uma civilização que literalmente estava movendo montanhas”, de acordo com Canuto.

As novas imagens já nos ofereceram ideias surpreendentes sobre seus padrões de assentamento, conectividade interurbana e militarização nas terras baixas maias.

Algumas das descobertas

No auge do período clássico maia (cerca de 250 a 900 dC), a civilização abrangia uma área com o dobro do tamanho da Inglaterra medieval, mas muito mais densamente povoada.

Antes, pensávamos que sua população era de 5 milhões; o LiDAR tornou razoável para os cientistas pensarem que havia entre 10 a 15 milhões de pessoas por lá, na verdade, vivendo até em áreas pantanosas que antes acreditávamos serem inabitáveis.

Praticamente todas as cidades maias eram ligadas por estradas muito traficadas, usadas para comércio e outras formas de interação regional. Essas estradas eram elevadas para facilitar a passagem mesmo durante as estações chuvosas. Em uma parte do mundo onde geralmente há muita chuva ou quase nenhuma chuva, o fluxo de água era meticulosamente planejado e controlado através de canais, diques e reservatórios.

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Outra surpresa foi a grande presença de muros defensivos, muralhas e fortalezas, o que indica que guerras não ocorreram apenas no final da civilização, mas sim em larga escala e de forma sistemática.

O olho vê apenas a selva, mas o LiDAR e seu software de realidade aumentada revelam uma antiga pirâmide maia

Preservação

Embora desconhecidos pela ciência, as imagens também revelaram que milhares de poços já foram escavados por saqueadores modernos.

Outra preocupação da pesquisa é a degradação ambiental.

A Guatemala perde mais de 10% de suas florestas anualmente e a destruição do habitat tem acelerado ao longo da sua fronteira com o México, enquanto invasores queimam e desmatam a terra para agricultura e assentamento humano.

Os cientistas esperam que estudar esses locais e entender quem foram essas pessoas antigas auxilie na conscientização do valor da proteção dessa floresta.

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Ainda não acabou

Esses resultados são apenas a primeira fase da Iniciativa LiDAR PACUNAM, um projeto de três anos que mapeará mais de 14.000 quilômetros quadrados das planícies da Guatemala, parte de um sistema de colonização pré-colombiano que se estendia até o Golfo de México.

A ambição e o impacto desse projeto são simplesmente incríveis, segundo Kathryn Reese-Taylor, arqueóloga da Universidade de Calgary e especialista em civilização maia, que não esteve associada à pesquisa.

“Depois de décadas vasculhando as florestas, nenhum arqueólogo tinha tropeçado nesses sítios. Mais importante ainda, não tínhamos o grande retrato que este conjunto de dados nos dá. Realmente derruba o pano e nos ajuda a ver a civilização como os antigos maias a viam”, disse. [NatGeo

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Fonte -https://hypescience.com/megalopole-maia-descoberta-sob-selva-na-guatemala/
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