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OLHO DE HÓRUS

OLHO DE HÓRUS
Tambem conhecido como "Udyat", o Olho de Hórus tem o significado de poder e protenção, relacionado ao Deus Hórus. Era um dos mais poderosos amuletos usados no Egito em tdas as épocas.

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sexta-feira, 30 de março de 2018

Como manter a sensação de paz independente do que estiver acontecendo à sua volta…

Como manter a sensação de paz independente do que estiver acontecendo à sua volta…

Ana Carolina DaMata • 6 de Março de 2018

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“Navios não afundam por causa da água que os rodeia; os navios afundam devido a água que entra neles. Não deixe o que estiver acontecendo em torno de você entrar dentro de você e se tornar um peso.” – Autor desconhecido

Você já sentiu que sua vida é uma montanha-russa? Em um momento, você está no topo do mundo. No próximo, você está no chão.

Pode ser que você esteja sentindo o mesmo que eu senti por muito tempo. Que independentemente do esforço que você faça, a vida nunca parece ser um caminho suave. As oportunidades aparentemente promissoras sempre trazem consigo obstáculos ao longo do caminho. Mesmo quando conseguimos aquilo que queríamos, existem problemas que precisam ser resolvidos. E assim por diante.

Depois de lidar com essas emoções e pensamentos há anos, eu me sentia exausta. Parecia que não havia fim para esse túnel. Nenhum momento onde eu poderia simplesmente parar, deixar tudo de lado e apenas aproveitar o que eu havia conquistado até ali.

Eventualmente, entendi que não era simplesmente o redemoinho de eventos que me cercava que causava meus altos e baixos. Era a minha perspectiva. Eu sempre me anexei a resultados específicos, como se a minha vida dependesse deles e sentia-me devastada quando as coisas não davam certo.

É claro que algumas das coisas pelas quais eu passei poderiam facilmente fazer qualquer pessoa se sentir da mesma maneira. Se eu tivesse uma visão diferente, no entanto, eu não teria constantemente criado expectativas que, no final, alimentavam essas emoções nada saudáveis.

Aprendi que não importa o que aconteça, a vida continua. Celebrações e desafios são uma parte da vida de todos nós. Com o tempo, comecei a incorporar uma sensação de paz à minha vida através de algumas práticas que qualquer um pode facilmente seguir.

Quatro práticas para ajudá-lo a manter a paz e a perspectiva

1. Antecipe obstáculos e barreiras

Recentemente, eu voltei de um período de férias que tinha sido muito planejado e esperado. Logo depois do pouso, pisei  fora do avião, aliviada e recarregada, para voltar à minha rotina.

Infelizmente, a minha mala de viagem não veio junto comigo. A companhia aérea tinha desviado toda a minha bagagem e não conseguia localizá-la.

“Por que eu?”, pensei. Esta foi a primeira vez que eu tivera as malas desviadas. Todas as minhas roupas, meus cosméticos e até objetos de valor sentimental que trouxera estavam dentro delas. Eu percebi então que eu tinha duas escolhas: eu poderia permitir que isso me deixasse irritada ou eu poderia fazer o que estivesse em minhas mãos para tentar resolver.

Eventos inesperados acontecem com todos nós. É importante reconhecê-los como parte da vida. Mesmo chateada por possivelmente perder muitos dos meus objetos preferidos, eu me lembrei do quão sortuda eu era por tudo o que eu ainda tinha em casa.

Felizmente, a companhia aérea localizou a minha bagagem e retornou tudo intacto.

Eu entendo que algumas reviravoltas são mais emocionalmente difíceis do que uma bagagem perdida e muito mais difíceis de aceitar. Mas se aprendemos a esperar pelo inesperado, passaremos menos tempo tentando resistir às inevitáveis curvas da vida e mais tempo lidando com elas de forma proativa.

2. Olhe para a situação como um todo

Eventos e experiências dolorosas acontecem a todos. Às vezes, elas são tão dolorosas que parece que nada nunca vai acabar com o sentimento de tristeza ou dor. Mas tudo cura no tempo certo, e coisas boas podem vir mesmo de situações traumáticas.

Alguns anos atrás, um amigo meu faleceu em um acidente. Foi devastador para todos, principalmente para sua família e os amigos mais próximos. Na época, parecia algo inaceitável que alguém tão próximo e amado pudesse ter nos deixado tão cedo.

Mesmo todos ainda sentindo a sua falta e sua lembrança sendo presente todos os dias, coisas boas aconteceram desde então.

Alguns amigos que tiveram conflitos reataram e nós, como um grupo, voltamos a ser mais próximos do que nunca. Uma proximidade que perdura até hoje, mesmo com muitos morando em partes diferentes do mundo.

Então, não importa o quão terrível o momento pareça, saiba que você tem força para superá-lo. Haverá muitos momentos no futuro, uns de muita alegria e outros de muita dor. E se você foi capaz de sobreviver a uma experiência dolorosa, você pode sobreviver a outras também.

Também ajuda manter em mente que alguns dos maiores desafios da vida podem ser nossos melhores professores. Talvez você não consiga controlar os acontecimentos, mas você pode decidir quais lições você escolhe aprender através deles.

3. Pratique o autocuidado

A maioria de nós gasta o tempo fazendo muito pelos outros, mas raramente damos uma pausa e aproveitamos um momento simplesmente para estar com nós mesmos ou com quem amamos.

Ao nos colocar constantemente em situações de estresse, acabamos prejudicando a nossa saúde a longo prazo.

Faça tempo para si mesmo. Sente-se e ouça sua música favorita, cultive um hobby ou medite. Algumas das minhas maneiras favoritas de desestressar incluem ler um bom livro ou dirigir sem rumo por aí.

Quando você cuida de si mesmo, você se sente mais centrado, mais pacífico e mais capaz de lidar com a vida e com o que a vida lança no seu caminho.

Todos nós precisamos de tempo para relaxar e refletir sobre nossos dias. Além disso, descobri que tirar pausas me ajuda a abordar tarefas com maior clareza e calma do que quando estou trabalhando o tempo todo.

4. Pratique a paciência

A vida é uma história que está constantemente a se desenrolar. O único problema é que queremos pular até o fim para ver o que acontece.

Por exemplo, às vezes penso comigo mesma: em cinco anos, ainda estarei no mesmo lugar que estou agora?

Nós nos sentimos ansiosos quando algo na nossa vida não está resolvido – um “ciclo aberto”, como dizem. Isso faz com que nossa frequência cardíaca suba e cria tensão dentro de nós mesmos, ambos nada saudáveis.

É difícil, mas estou tentando ser mais paciente. Para fazer isso, dirijo meus pensamentos e atenção às coisas que são produtivas, como focar nas ações e não nos resultados.

Quando sou paciente, torna-se mais fácil lidar com celebrações e contratempos. Sabendo que, às vezes, apenas o tempo pode resolver uma situação. Isso me dá a capacidade de abrir mão de certas coisas e viver no presente. E é sempre mais fácil ser pacífico quando você está vivendo o momento.

Sinta-se em paz com uma mudança de mentalidade

Todos nós experimentamos decepções e momentos incertos. Mas se você está exausto de reagir constantemente aos altos e baixos em sua vida, é hora de dar um passo para trás e refletir sobre como você responde às coisas.

Paz interior surge quando você aprecia a vida, com todas as suas peculiaridades e solavancos. Trata-se de fazer o que puder, sabendo que, por vezes, o caminho que você escolhe o levará a curvas inesperadas.

O processo de crescimento e aprendizagem pode ser um desafio. Pode ser assustador. Mas se você conseguir suportar as tempestades que se aproximam, você vai sair mais forte do que antes.

Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: sifotography / 123RF Imagens


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ANA CAROLINA DAMATA

• 6 de Março de 2018

* Saiba como escrever para o site O SEGREDO.

Fonte = https://osegredo.com.br/como-manter-sensacao-de-paz-independente-do-que-estiver-acontecendo/

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sexta-feira, 2 de março de 2018

Laser revela “megalópole” maia debaixo da selva guatemalteca

Laser revela “megalópole” maia debaixo da selva guatemalteca

Por Natasha Romanzoti, em 5.02.2018


A tecnologia LiDAR remove digitalmente a floresta para revelar as ruínas antigas abaixo dela

Uma verdadeira megalópole maia ficou escondida por séculos no norte da Guatemala.

Agora, usando uma tecnologia revolucionária, pesquisadores identificaram as ruínas de mais de 60 mil casas, palácios, estradas e outros recursos humanos debaixo das densas selvas centro-americanas.

LiDAR

O LiDAR (abreviação de “Light Detection And Ranging”) é uma tecnologia que remove digitalmente os dosséis das árvores nas imagens aéreas da paisagem, revelando o que está sob eles.

E o que os pesquisadores viram foram as ruínas de uma civilização pré-colombiana muito mais complexa e interconectada do que a maioria dos especialistas supunha.

“As imagens LiDAR deixam claro que toda essa região era um sistema de assentamentos cuja escala e densidade populacional haviam sido subestimadas”, disse Thomas Garrison, arqueólogo do Ithaca College e explorador National Geographic, especialista em tecnologia digital para pesquisas arqueológicas.

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Comparável à Grécia e China

A pesquisa é liderada pela Fundação PACUNAM, uma organização sem fins lucrativos guatemalteca que promove, entre outras coisas, a preservação do patrimônio cultural do país.

O projeto já mapeou mais de 2.100 quilômetros quadrados de uma reserva maia na região de Petén, produzindo o maior conjunto de dados LiDAR já obtido para pesquisas arqueológicas.

Os resultados sugerem que a América Central possuía uma civilização avançada que, no seu auge cerca de 1.200 anos atrás, era mais comparável às culturas sofisticadas, como a Grécia antiga ou a China, do que pensávamos.

Além de centenas de estruturas anteriormente desconhecidas, as imagens LiDAR mostraram estradas elevadas que conectavam centros urbanos e pedreiras, bem como sistemas complexos de irrigação e terraços para agricultura intensiva capazes de alimentar massas enormes de trabalhadores.

As varreduras a laser revelaram mais de 60.000 estruturas maias anteriormente desconhecidas que faziam parte de uma vasta rede de cidades e estradas

Tropical, sim, inteligente também

A comparação com outras culturas é especialmente importante porque existe uma certa “presunção ocidental” de que civilizações complexas não floresciam nos trópicos.

Com as novas evidências coletadas pelo LiDAR na América Central e em Angkor Wat, no Camboja, agora temos que considerar que sociedades complexas podem ter se formado nos trópicos, sim, e aberto caminhos para outros lugares.

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Segundo Marcello Canuto, arqueólogo da Universidade de Tulane e explorador National Geographic, que participou do projeto, o LiDAR está revolucionando a arqueologia da maneira como o Telescópio Espacial Hubble revolucionou a astronomia. “Precisamos de 100 anos para processar todos os dados e realmente entender o que estamos vendo”, disse.

Os antigos maias nunca usaram roda nem animais de carga, mas “essa era uma civilização que literalmente estava movendo montanhas”, de acordo com Canuto.

As novas imagens já nos ofereceram ideias surpreendentes sobre seus padrões de assentamento, conectividade interurbana e militarização nas terras baixas maias.

Algumas das descobertas

No auge do período clássico maia (cerca de 250 a 900 dC), a civilização abrangia uma área com o dobro do tamanho da Inglaterra medieval, mas muito mais densamente povoada.

Antes, pensávamos que sua população era de 5 milhões; o LiDAR tornou razoável para os cientistas pensarem que havia entre 10 a 15 milhões de pessoas por lá, na verdade, vivendo até em áreas pantanosas que antes acreditávamos serem inabitáveis.

Praticamente todas as cidades maias eram ligadas por estradas muito traficadas, usadas para comércio e outras formas de interação regional. Essas estradas eram elevadas para facilitar a passagem mesmo durante as estações chuvosas. Em uma parte do mundo onde geralmente há muita chuva ou quase nenhuma chuva, o fluxo de água era meticulosamente planejado e controlado através de canais, diques e reservatórios.

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Outra surpresa foi a grande presença de muros defensivos, muralhas e fortalezas, o que indica que guerras não ocorreram apenas no final da civilização, mas sim em larga escala e de forma sistemática.

O olho vê apenas a selva, mas o LiDAR e seu software de realidade aumentada revelam uma antiga pirâmide maia

Preservação

Embora desconhecidos pela ciência, as imagens também revelaram que milhares de poços já foram escavados por saqueadores modernos.

Outra preocupação da pesquisa é a degradação ambiental.

A Guatemala perde mais de 10% de suas florestas anualmente e a destruição do habitat tem acelerado ao longo da sua fronteira com o México, enquanto invasores queimam e desmatam a terra para agricultura e assentamento humano.

Os cientistas esperam que estudar esses locais e entender quem foram essas pessoas antigas auxilie na conscientização do valor da proteção dessa floresta.

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Ainda não acabou

Esses resultados são apenas a primeira fase da Iniciativa LiDAR PACUNAM, um projeto de três anos que mapeará mais de 14.000 quilômetros quadrados das planícies da Guatemala, parte de um sistema de colonização pré-colombiano que se estendia até o Golfo de México.

A ambição e o impacto desse projeto são simplesmente incríveis, segundo Kathryn Reese-Taylor, arqueóloga da Universidade de Calgary e especialista em civilização maia, que não esteve associada à pesquisa.

“Depois de décadas vasculhando as florestas, nenhum arqueólogo tinha tropeçado nesses sítios. Mais importante ainda, não tínhamos o grande retrato que este conjunto de dados nos dá. Realmente derruba o pano e nos ajuda a ver a civilização como os antigos maias a viam”, disse. [NatGeo

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Fonte -https://hypescience.com/megalopole-maia-descoberta-sob-selva-na-guatemala/
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