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OLHO DE HÓRUS

OLHO DE HÓRUS
Tambem conhecido como "Udyat", o Olho de Hórus tem o significado de poder e protenção, relacionado ao Deus Hórus. Era um dos mais poderosos amuletos usados no Egito em tdas as épocas.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Jesus e o dia de Natal

Jesus e o dia de Natal
Autor:
Gilnei Castro Müller,

Presidente da Filial do Racionalismo Cristão de Santa Maria-RS

Para que se possa entender a história e o significado do Natal, tem-se que buscar a origem da palavra natal. Nas línguas latinas o vocábulo natal quer dizer natividade, ou seja, referente ao nascimento de Jesus. Em inglês, o termo utilizado é Christmas, literalmente Missa de Cristo. Na língua alemã, é Weihnachten, cujo significado é noite bendita.
No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes repudiava a ideia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um faraó". O dia de Natal é a segunda mais importante data religiosa no mundo ocidental, depois da Semana Santa, que representa a morte e ressurreição de Jesus Cristo.
O 25 de dezembro é uma comemoração de fundo religioso, que foi convencionada pela Igreja Católica Apostólica Romana a partir do ano 354 da conhecida era cristã pelo bispo romano Libério. Essa data foi instituída arbitrariamente para comemorar o nascimento de Jesus Cristo e, por isso, associada a uma festa pagã já existente e comemorada nesse mesmo dia em honra ao deus Saturno.
A Igreja de Roma entendeu que devia cristianizar a Saturnália, festa carnavalesca que já era celebrada por vários povos por ocasião do solstício de inverno, o que contribuiria com a expansão do cristianismo. No Oriente, a Igreja Ortodoxa adotou o dia 7 de janeiro para comemorar o Natal.
A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia, através de Ninrode, bisneto de Noé. Já era costume dos druidas, que consideravam o carvalho sagrado; os egípcios consideravam sagradas as palmeiras, e os romanos, o abeto, conífera da família do pinheiro, que era decorado com cerejas negras por ocasião da Saturnália.
O 25 de dezembro é uma comemoração de fundo religioso, criada pela Igreja Católica a partir do ano 354.
Segundo algumas fontes, no mundo ocidental, essa tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Veio para o Brasil trazida por imigrantes alemães que professavam a crença evangélica de confissão luterana. Hoje, a árvore natalina se popularizou e é encontrada nos mais diversos tamanhos, em ambientes simples e luxuosos. Nos ambientes mais luxuosos é ornamentada com objetos decorativos ou que representam os presentes e recebem iluminação especial colorida e cintilante para despertar a atenção do público.
A guirlanda, também conhecida por coroa de Natal, pode ser entendida como enfeite, oferenda, oferta para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes e celebração em memória à vitalidade do mundo vegetal. Ela significa um adorno de chamamento, e consequentemente é porta de entrada de deuses. Razão pela qual, geralmente, é colocada nas portas de entrada, como sinal de boas vindas. A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparece sempre com uma guirlanda na cabeça.
O Papai Noel tem origem com São Nicolau, que nasceu no século III, em Patras, na Grécia. Em meados do século XIII, a comemoração de São Nicolau passou de setembro para o dia 6 de dezembro e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em um burro. Na época da Contra-Reforma, a Igreja Católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro nas celebrações do Dia de Natal. Durante o século XVII os holandeses levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau.
Assim, nos Estados Unidos o Papai Noel veio do mito de Santa Claus. Ao longo do século XIX, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, a ganhar barba e bigodes brancos e a aparecer no Pólo Norte. O símbolo de Santa Claus, em seguida, passou a ser utilizado largamente pela propaganda comercial.
Em 1931, a Coca-Cola encomendou a um artista a remodelação do Santa Claus para torná-lo ainda mais próximo. Esse artista se inspirou em um vendedor aposentado e, assim, nasceu de uma propaganda da Coca-Cola o moderno Santa Claus. No Brasil, o velhinho distribuidor de presentes é conhecido como Papai Noel, e em Portugal ele é conhecido como Pai Natal.
A história mitológica do menino Jesus colocado em uma manjedoura, origem do presépio, junto a seus pais, em ambiente extremamente humilde reservado para o abrigo de animais, de acordo com a tradição católica surgiu no século XIII, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal mais realista possível.
Observando todas essas lendas, mitos e costumes até aqui descritos, acima de tudo deve-se respeitar o livre-arbítrio de cada um. Desta forma, as pessoas religiosas das mais diversas denominações cristãs, católicas, evangélicas ou espíritas, têm todo o direito de comemorar essa data como acharem mais conveniente ou até de nem a comemorar. Nos lares das famílias racionalistas cristãs realmente esclarecidas e que já se conhecem como força espiritual, porém, é de bom alvitre que se desfaçam dessas crendices mitológicas baseadas em lendas e procurem adotar e ensinar a suas crianças, desde quando começam a querer saber das coisas que as cercam, a verdade sobre a vida de Jesus, iniciando pelo esclarecimento sobre a data de seu nascimento, para que mais tarde elas possam compreender de uma forma racional o significado das festas natalinas e, através de estudos e pesquisas, chegar a suas próprias conclusões, vindo a adotar o que ditarem suas consciências.
Sob o ponto de vista econômico, no mundo oMaria Natalina Silva Leitãotal regido pelo consumismo capitalista, o Natal tornou-se uma das maiores formas de exploração comercial, sempre o poder econômico fala mais alto, o lucro se expande com a exploração da boa fé das pessoas que ainda vivem atreladas aos costumes tradicionais e que não admitem um questionamento lógico e racional.
Jesus, o aniversariante que deveria ser lembrado no dia de Natal, foi completamente esquecido e substituído pelo consumismo materialista, predominando as festas extravagantes.
Salienta-se que a troca de presentes, por ocasião do Natal ou em qualquer outra data adotada, entre as pessoas que alimentam laços sinceros de amizade e amor verdadeiro é sempre salutar, e é oportuno que se pratique, porém não precisa ser somente no dia 25 de dezembro ou nos últimos dias do ano.
Poderia muito bem ser institucionalizado o Dia da Confraternização Universal das Famílias, convencionado no primeiro dia de cada ano, em que se reuniriam as famílias e pessoas amigas e aproveitariam esse encontro familiar para a troca de presentes, e se abraçariam desejando felicidades e um bom ano para todos os participantes.
Certamente, esse convívio fraterno deverá prolongar-se durante todos os dias de cada novo ano que começa em cada dia primeiro de janeiro, e não somente nos dias festivos dos finais de ano, como vem acontecendo nos tempos atuais até o ano de 2014 da convencionada era cristã, em que, passado o começo do ano, são esquecidos os princípios de convívio fraterno esteados em uma convivência cristã em que seja respeitado o semelhante e mantida a máxima de não desejar para os outros aquilo que não queremos para nós.

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